Profº Adenilson Adriano Müller
*Licenciado em Matemática
*Pós- graduado em Pedagogia Gestora com ênfase em: Administração, Supervisão e Orientação educacional;
*Pós-graduado em Metodologia do Ensino de Química.
O ENSINO DE MATEMÁTICA
Atualmente sou vice-diretor na E.E.E.M. Tomás G. da Costa e na E.M.E.F Otaviano Paixão Coelho; mas faz 16 anos que também atuo como Professor de Matemática.
Todas as disciplinas têm sua parcela de contribuição na formação do estudante e a Matemática está interligada com todas, basta relacioná-la melhor. Fazer com que esta disciplina seja vista de maneira mais agradável pelo aluno é o nosso grande compromisso!
A Matemática está presente na vida cotidiana do cidadão, desde que abrimos os olhos pela manhã e olhamos à hora no relógio ou celular, estamos usando a linguagem matemática, é quase impossível abrir uma página de jornal, cuja compreensão não exija um certo conhecimento de linguagens gráficas, tabelas, porcentagens...
O conhecimento matemático é requisitado para descrever modelagens e resolver problemas nas mais diversas áreas da atividade humana. Um médico que interpreta um eletrocardiograma e ao dar um diagnóstico usa o raciocínio lógico e conhecimentos de estatística, um pedreiro utiliza seus métodos práticos de ângulos retos e estimativas de orçamentos, o que já era usada desde a civilização egípcia. Uma costureira, ao recortar uma peça, criar um modelo, usa sua capacidade de modelagem de espaço e geometria; o comerciante usa a cada instante as noções de compra e venda, além de porcentagem...
Apesar de todos esses argumentos importantes, é preciso despertar no aluno a significação dos conteúdos ensinados em sala de aula, provocando curiosidade, ajudando a criar uma base sólida que só será alcançada através da real compreensão dos processos de pensamento. Mas como fazer isso? Não se trata de repetir um caminho de memorização e decoreba, isso não impressiona mais o aluno; é preciso que se desperte a capacidade de formular problemas e resolvê-los, do seu jeito inicialmente. O erro deve ser considerado e questionado como forma de crescimento; atividades práticas e jogos devem ser introduzidos na sala de aula e o professor de matemática deve ser um “grande amigo”, isso mesmo; ser exigente, porém amigável, dar aulas difíceis, porém atrativas.
Nossa missão é gostar do que fazemos e arrancar essa máscara de bicho-papão que criaram para a Matemática, pois não basta só decorar regrinhas e resolver cálculos de forma sistemática; a sociedade requer um pensador, um solucionador de problemas e a competição exige rapidez!
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