quarta-feira, julho 18, 2012


Política: o jogo de xadrez vai começar!

Após definidas questões relativas à formação de uma equipe, à captação de recursos, às relações com o partido, à instalação de uma sede, às discussões sobre a nominata de vereadores, às discussões sobre a temática da campanha, possíveis secretários; assuntos mais pertinentes à organização da campanha do que as relações políticas externas. É preciso dar início ao jogo.
É necessário tomar conhecimento do que está pensando o eleitor sobre os candidatos, sobre os problemas que querem resolver, sobre sua avaliação do momento, sobre os seus sentimentos e opiniões a respeito de matérias importantes e que estejam em evidência na comunidade. O político deve saber "ouvir". Ponha seus auxiliares e voluntários a ouvir a população. Sua campanha deve entrar em "modo de escuta"; mas atenção! Não adianta ouvir só os que já o apoiam. Eles não lhe darão informações novas e sim suas opiniões! Eles devem escutar pessoas com as quais não convivem, principalmente sob a forma de conversas informais.
Você também deve conversar com cabos eleitorais, com técnicos do partido, com outros políticos, com profissionais formadores de opinião, com a imprensa... mas muita atenção para não se confundir; o resultado desta operação de escuta não é uma pesquisa, é uma sondagem, um levantamento, que apesar de não possuir a precisão estatística da pesquisa, dará condições de perceber a realidade política que você deverá enfrentar na campanha.
Por pesquisa ou por sondagens você ficará sabendo mais, terá acesso a informações que não conseguiria, ouvindo apenas seus auxiliares, e apoiadores. Você deve desenvolver o hábito de montar uma imagem dos adversários. Dar atenção às informações que possam vir a ser úteis. Você deverá ter cuidado com as informações "não confirmadas", isto é, aquele "ouvi dizer". Na maioria das vezes estas informações são incorretas, inexatas e até inverídicas, onde você pode até perder um eleitor por ir atrás de conversas de outros que possuem até intenção de prejudicar alguém, por interesse próprio. Mas há também ocasiões em que a diversidade das fontes, a compatibilidade entre o que se alega ter sido dito e o comportamento podem reforçar a credibilidade da declaração de um eleitor e assim o político vai lá e o conquista. Dê atenção a famílias sérias e descubra suas angústias e desejos. Fique de olho no favorecimento financeiro que muitos podem oferecer a eleitores humildes; identifique também aqueles eleitores inviáveis... isto mesmo, aqueles que todo dia pedem, estes querem um pai, não um representante político!
Estudar o adversário vai além de conhecê-lo... é saber o que ele está pensando e falando de você, da eleição, das prioridades da população; quais as pessoas que o influenciam e que o cercam. O candidato deve estar ciente de como ele é visto pela imprensa, pelos empresários, pelos sindicatos, pelo funcionalismo, pelos jovens, pelos agricultores, pelos desempregados... Cada nova eleição propõe desafios que exigem mudanças. Assim como você se propõe mudanças, seus adversários também se propõem. Eles estão sujeitos, tanto quanto você, à dinâmica da política, na valorização de “gente nova”, aos sentimentos do eleitor, e a vontade e necessidade de ganhar a eleição.
Ninguém é melhor do que o outro em tudo, inclusive em relação aos pontos fortes, nos quais você não se sai tão bem como eles, você deverá investir em se preparar melhor, corrigir-se, mudar, de forma a conseguir equilibrar a disputa. É certo que adversários tentam trazer o combate eleitoral para as questões em que é mais forte. Você, de sua parte, estará tentando o mesmo. Preparem-se o melhor que puder para a pior situação: aquela em que a campanha venha a girar sobre um ponto forte do adversário ou seu ponto fraco.
Não basta lançar a candidatura e esperar prá ver no que dá, ou correr sem foco; descubra o estado de espírito do eleitor e estude seu adversário, não vá atrás de conversas infundadas, pois pode ser artimanha. Respeitar e valorizar opiniões de pessoas sérias, podem te dar mais votos do que ser ludibriado pela morbidez de interesseiros.
Bom meus amigos, não se esqueçam que não é uma guerra, a disputa existirá, o hoje nem sempre será igual o amanhã; que a DEMOCRACIA seja exercitada, muitos eleitores apóiam todo mundo, outros não se manifestam, outros trabalham quietos em prol de suas ideologias, outros são cabos eleitorais... mas todos votam! O jogo de xadrez tem muitas jogadas. Parabéns a você que colocou o nome à disposição do povo! Boa sorte a todos; e que as palavras desse humilde colunista, lhes ajude a se aproximar o máximo possível do eleitor! 

domingo, julho 01, 2012


O voto no Brasil

O voto é a mais antiga ferramenta do brasileiro para exercer sua cidadania e escolher seus representantes.
Da fundação da Vila de São Vicente, em 1532, até a reabertura democrática da Constituição de 1988, esse direito já sofreu diversas restrições, como a exigência de uma renda mínima e a exclusão feminina. Andei pesquisando e resumi o processo evolutivo do voto em 10 etapas:
1555(Voto Censitário) - Da Colônia até quase o fim do Império, só podiam votar e ser votados nobres, burocratas, militares, comerciantes ricos, senhores de engenho e homens de posses, mesmo analfabetos. Em 1555, a vila de Santo André da Borda do Campo tinha juiz, vereador, inspetor e procurador eleitos. Só o alcaide-mor, espécie de prefeito, era indicado pelo rei.
1821 (Corte Lusa) - Em 1820, clero, nobreza e exército se revoltaram, exigindo a monarquia constitucional em Portugal. D. João VI convocou eleições em março de 1821 para a nova corte com 72 vagas para a elite brasileira. Após seis meses, uma junta escolheu 68 brasileiros e apenas 50 assumiram.
1881 (Lei Saraiva) - Aprovado em janeiro de 1881, um decreto do primeiro-ministro do Império José Antônio Saraiva estabeleceu eleições diretas para câmaras e assembleias. Províncias foram divididas em distritos e eleitores com renda mínima anual de 200 mil-réis foram cadastrados. Em 1882, foram excluídos os analfabetos, já que era preciso assinar um documento.
1891 (Voto de Cabresto) - Com o presidencialismo, a Constituição de 1891 ratificou as votações diretas, embora Deodoro da Fonseca tenha sido eleito presidente pela Assembleia. Em 1904, a Lei Rosa e Silva estabeleceu que, além da cédula que ia para a urna, outra seria preenchida, datada e rubricada por fiscal eleitoral – intimidação que duraria toda a Primeira República.
1932 (Voto Feminino) - Estabeleceu-se voto secreto e obrigatório para “cidadão maior de 21 anos, sem distinção de sexo” em 1932. Assim, mulheres podiam votar. A médica paulista Carlota de Queiroz foi eleita deputada. Em 1934, a idade mínima para votar passou a ser de 18 anos.
1950 (Sem Maioria) - Em 1945, Getúlio Vargas fora deposto após o Estado Novo e o militar Eurico Gaspar Dutra foi eleito presidente. Em 1946, a Constituição não exigia a maioria absoluta dos votos para representantes do Executivo. Assim, menos da metade dos eleitores levaram três presidentes ao poder: Getúlio em 1950, Juscelino Kubitschek em 1955 e Jânio Quadros em 1960.
1955 (Cédula Oficial) - Duas grandes novidades foram integradas ao sistema eleitoral em 1955. Uma lei determinou que o título fosse vinculado a uma seção eleitoral e voltou a exigir foto do votante; ideia prevista já no código de 1932. Em agosto, as cédulas de votação, até então de responsabilidade dos candidatos, passariam a ser feitas pela Justiça Eleitoral.
1963 (Referendo) - Com a renúncia de Jânio Quadros em 1961, o Congresso condicionou a posse de João Goulart ao parlamentarismo. Em janeiro de 1963, contudo, o brasileiro participou do seu primeiro referendo, que teve como resultado a rejeição do novo sistema. Seria também a última votação popular antes da ditadura que se instalou com o golpe de 1964.
1989 (Eleições Diretas) - A reabertura democrática trouxe a nova Constituição de 1988. Presidente, governadores e prefeitos de grandes cidades seriam eleitos em dois turnos. Jovens acima de 16 anos, analfabetos e maiores de 70 anos ganharam direito facultativo ao voto. Em 1989, após 29 anos de escolhas feitas pelo Congresso, houve eleição para presidente.
1996 (Urna Eletrônica) - Após experiências feitas desde 1989, 57 cidades com mais de 200 mil habitantes usam urna eletrônica na eleição municipal. Em 2000, na primeira eleição totalmente informatizada do mundo, 110 milhões de pessoas escolheram prefeitos e vereadores de 5559 municípios.
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GENTE QUE FAZ!
    Parabéns ao amigo Engenheiro Agrônomo Luciano Campagnoni. O cara é esforçado, saiu daqui, estudou na UFPEL, trabalha em Panambi e toca suas lavouras em Lagoão. Devagar e sempre, Luciano é “gente que faz”!

Parabéns ao meu amigo e ex-aluno Guilherme Leonardo Costa de Moura, o cara foi aprovado no vestibular em Medicina/UNISC!

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PENSANDO!
             (Podem responder no e-mail): Um indivíduo entrou numa sapataria e comprou um par de sapatos por R$ 60,00, entregando, em pagamento, uma nota de R$ 100,00. O sapateiro, que no momento não dispunha de troco, mandou que um de seus funcionários, fosse trocar a nota numa confeitaria próxima. Recebido o dinheiro, deu ao freguês o troco e o par de sapatos. Momentos depois, o dono da confeitaria exigiu a devolução de seu dinheiro: a nota era falsa! E o sapateiro viu-se forçado a devolver os R$ 100,00 que havia recebido. Surge, afinal, a dúvida: qual foi o prejuízo que o sapateiro teve?
Próxima edição terá a resposta.
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Bom final de junho a todos!
Adenilson Adriano Müller
Blog: http://adenilsonmuller.blogspot.com
         E-mail/msn: ademuller@hotmail.com

O Comportamento Humano!
            Pesquisas apontam que não usamos nem 10% da capacidade de nosso cérebro. O mais potente articulador e processador de pensamentos é humano, não é máquina, aí que está a questão! Máquinas têm comportamentos definidos e defeitos são concertados; já o comportamento humano sempre será um mistério.
            Assisti na Record, um dia desses uma entrevista do repórter Marcelo Rezende, com dois dos maiores psicopatas do Brasil: Toninho Matador e o Maníaco do Parque. Impressionante a frieza como recontavam suas barbáries, o sentimento de arrependimento não existia. O primeiro matou 47 pessoas, 13 dentro da prisão, entre eles seu pai, o qual ele arrancou o coração e mastigou um pedaço, diz ter limpado a sociedade. O segundo estuprou e matou 8 mulheres; ao ser questionado pelo repórter se nunca tinha se colocado no lugar de um pai dessas moças, respondeu com frieza, com uma calma, com uma voz nostálgica de vítima: “E se o senhor fosse o meu pai?” Houve um momento de silêncio em que o maníaco quase dissimulou e despertou pena no repórter. Vejam a capacidade do maníaco, era assim que ludibriava muitas vítimas.
            Refiro-me agora a realidade local, todos ficaram sabendo dos incêndios realizados por um jovem aqui da cidade, Meus Deus, o que leva uma pessoa a queimar sua casa e meses depois queimar a casa de sua avó, onde também morava sua mãe, sua irmã. Seriam problemas mentais? Drogas? Não sei, não julgo! Mas o fato é que o vi crescer, praticamente um amigo de infância, vi sua mãe superar tantos problemas e batalhar para cria-lo, juntamente com os outros irmãos, muitas vezes sem o apoio de marido. O que faz a pessoa deletar e esquecer o sentimento de gratidão?
            Observe teu filho, pessoas muito caladas podem estar precisando de diálogo, de afeto... penso que a juventude também está esquecendo de Deus, fazer o bem sem querer nada em troca. Aah, tá ficando raro!
            Brigas, tirar a vida do outro, sentimento de raiva, vingança, perseguição, isso tudo existe dentro de um ser primitivo em cada um de nós, comece a desenvolvê-lo e o mal vai imperar em tua mente, isso é perigoso, é um veneno que te mata aos poucos. Portanto, erga a cabeça, cultive o amor, a fé, a amizade, a tolerância e utilize tua mente para coisas boas e sadias que vão te evoluir como ser humano!

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GENTE QUE FAZ!
    Parabéns a todos os PEDREIROS e SERVENTES, que não deixam Lagoão parar, que trabalham dignamente todos os dias, mudando a imagem de nossa cidade. Vocês são “ gente que faz”!

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                  NOSSA LIGA DE FUTSAL!
Parabéns a todos os campeões nas diversas categorias, foram mais de 200 atletas participantes.
Maurão foi esperto, sentindo a síndrome da camiseta branca em finais, emprestou-as ao Valdir, hehehehe!


Parabéns a todos os eternos namorados!

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PENSANDO!

             (Podem responder no e-mail):
Num sítio existem 21 bichos, entre galinhas e vacas. Sendo 54 o total de pés desses bichos, calcule a diferença entre o número de galinhas e o número de vacas:
Parabéns ao Thomas Müller, a resposta era: 15 galinhas e 6 vacas, sendo uma diferença de 9. Dessa matéria tu entende né guri, hehehe!
Próxima edição terá nova pergunta.

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Bom final de junho a todos!

Adenilson Adriano Müller
Blog: http://adenilsonmuller.blogspot.com
         E-mail/msn: ademuller@hotmail.com