ADENILSON ADRIANO MÜLLER
Adenilson Adriano Müller nasceu em 4 setembro de 1978 em Pinhalzinho (Lagoão), na época município de Soledade. Aos 3 anos de idade sua família se mudou para Vila Costa ( hoje cidade de Lagoão).
Por ser filho de família pobre, desde cedo demonstrou grande valorização aos estudos. Ingressou na escola em 1985 e em 1992, conclui a 8ª série na Escola Estadual de Ensino Médio Tomás Garcia da Costa. Em 1995 conclui o ensino médio nessa mesma escola.
Em 1996, ingressa no magistério, com apenas 17 anos tornou-se professor emergencial de matemática, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Otaviano Paixão Coelho de Ronda Alta, Lagoão-RS (onde atua como efetivo desde 2004).
Em 2001 tornou-se professor estadual efetivo da Escola Estadual de Ensino Médio Tomás Garcia da Costa, Lagoão-RS, em 2012 ingressou com mais uma matrícula no estado assumindo um concurso em Matemática e suas Tecnologias, onde em mais de 68000 inscritos, ficou em 1º lugar na disciplina e 12º Geral.
"Sempre tive que estudar e trabalhar ao mesmo tempo, fui vendedor de raspadinha, ajudante de pedreiro e beneficiador de pedras ágatas, tinha que dar um jeito. Em 1996 quando comecei a trabalhar como professor fiz um curso de suplência no magistério, pois tinha ensino médio PPT, foi na ULBRA - Cachoeira do Sul, foi lá também que fiz Licenciatura Plena em Matemática, onde conclui em 2003. Em 2005 conclui o curso de pós-graduação (especialização) em Pedagogia Gestora ( Administração,Supervisão e Orientação educacional), pela FACVEST (Lajes- SC), em 2011 conclui especialização em Metodologia do Ensino de Química pela FAEL, onde também atuei como Tutor orientador em EAD."
Eis aqui alguém feliz no que faz!!!
O Pensador
“Quando falares cuida para que tuas palavras sejam melhores que o silêncio.”
(provérbio indiano)
Escultura " O pensador", do escultor francês Auguste Rodin
O pensador é um apelido que ganhei de meus alunos e me inspirei na principal obra do escultor francês Auguste Rodin, que também retrata o filósofo Platão. A obra original em bronze, foi criada em tamanho reduzido em 1880, mas em 1904 Rodin decidiu ampliá-la para 1,80 m. A intenção inicial era representar Dante em frente dos portões do inferno. Posteriormente. Rodin autorizou a produção de vinte réplicas da escultura.
O rigor técnico e a monumentalidade da obra são notáveis. Tecnicamente exprime a admiração que Rodin nutria por Miguel Ângelo. O próprio nu é entendido como um elemento de influência daquele gênio do Renascimento.
Numa breve reflexão sobre o significado desta obra, é impossível escapar à pergunta em que pensar o pensador?. Aquela imagem de meditação profunda, aquela atitude de introspecção meditativa não apela, a meu ver, para o simples ato de raciocínio.
Talvez ele pense na natureza dos próprios pensamentos. Porque pensar é também um ato que advém da alma e não apenas da inteligência. Na verdade, pensar é muito mais que raciocinar. O cérebro pode escravizar e alienar o ser humano, tanto quando a sua dimensão física.
Aquele que pensa eleva-se a um patamar muito acima do mundo físico e mesmo intelectual. O pensador de Rodin está no extremo oposto ao homem físico, ao homem - músculo, primitivo r banal que vive no mundo vegetal da força bruta. No entanto, o pensador eleva-se, ainda, acima do homem que pondera e calcula.
Ele entrou no domínio da alma, o maior dos universos. Para lá do físico, para lá do celebro está a alma, o espírito, a dimensão maior do Humano. O pensador de Rodin pensa e sente, talvez chore e ria, talvez o faça apenas dirigindo-se ao próprio interior. Porque a nudez do corpo nada diz sobre a imensidão do seu íntimo. A nudez exprime a dimensão estética, a reflexão explora toda a dimensão da alma.
Talvez hoje, mais de um século passado sobre a obra de Rodin, seja necessário pensar um pouco mais na inutilidade da dimensão física e na escravidão do raciocínio. Talvez o convite deste pensador seja o retorno ao universo imenso e encantador da alma, onde a poesia e a arte preenche o espírito, onde o sentido da vida se resume ao verdadeiro sentir, ao mundo encantado mas profundamente humano das emoções e dos sentimentos, ao universo infinito onde se encontra a alegria, o amor e a felicidade.
Numa breve reflexão sobre o significado desta obra, é impossível escapar à pergunta em que pensar o pensador?. Aquela imagem de meditação profunda, aquela atitude de introspecção meditativa não apela, a meu ver, para o simples ato de raciocínio.
Talvez ele pense na natureza dos próprios pensamentos. Porque pensar é também um ato que advém da alma e não apenas da inteligência. Na verdade, pensar é muito mais que raciocinar. O cérebro pode escravizar e alienar o ser humano, tanto quando a sua dimensão física.
Aquele que pensa eleva-se a um patamar muito acima do mundo físico e mesmo intelectual. O pensador de Rodin está no extremo oposto ao homem físico, ao homem - músculo, primitivo r banal que vive no mundo vegetal da força bruta. No entanto, o pensador eleva-se, ainda, acima do homem que pondera e calcula.
Ele entrou no domínio da alma, o maior dos universos. Para lá do físico, para lá do celebro está a alma, o espírito, a dimensão maior do Humano. O pensador de Rodin pensa e sente, talvez chore e ria, talvez o faça apenas dirigindo-se ao próprio interior. Porque a nudez do corpo nada diz sobre a imensidão do seu íntimo. A nudez exprime a dimensão estética, a reflexão explora toda a dimensão da alma.
Talvez hoje, mais de um século passado sobre a obra de Rodin, seja necessário pensar um pouco mais na inutilidade da dimensão física e na escravidão do raciocínio. Talvez o convite deste pensador seja o retorno ao universo imenso e encantador da alma, onde a poesia e a arte preenche o espírito, onde o sentido da vida se resume ao verdadeiro sentir, ao mundo encantado mas profundamente humano das emoções e dos sentimentos, ao universo infinito onde se encontra a alegria, o amor e a felicidade.

