segunda-feira, fevereiro 16, 2015

“O resultado da Copa influenciará na política?”

Saudações amigos leitores!

Durante a semana pesquisei essa relação entre Copa do Mundo e política ao longo da história do Brasil e consegui trazer um resumo, onde todos podem refletir e tirar suas conclusões.
A história das copas do mundo esteve sempre entrelaçada com a política e quando essa competição   acontece em ano de eleição evidentemente potencializa esses impactos. Mas o que aconteceu e ainda acontecerá fora de campo, terão impacto certamente muito maior que os resultados. Sobretudo na esquerda, sempre se discutiu se as vitórias da seleção anestesiam o povo e favorecem ao poder de plantão; muitos afirmam que se a Seleção Brasileira perder o PT vai cair fora. Porém a história não autoriza essa visão, vejam:
Em 1950, com a Copa jogada no Brasil como hoje, a tragédia do Maracanã não evitou a vitória de Getúlio Vargas, pois a maioria governista do PSD votou pelo retorno do Getulismo e abandonou o próprio candidato, Cristiano Machado. A euforia da conquista do primeiro mundial, em 1958, não ajudou Juscelino Kubitschek a eleger o sucessor. Venceu o opositor Jânio Quadros. Em 1962, a festa pelo bi não evitou o golpe militar de dois anos depois. Assim como o fracasso em 1966 (na pior campanha da história brasileira em copas) não atrapalhou a marcha da ditadura rumo à linha dura. Em 1970, é verdade que o regime usou como nunca a vitória esportiva em prol dos propósitos políticos, mas não foram os fracassos de 1974 e 1978 que fragilizaram o poder dos generais. Em 1986, a nova decepção não impediu a retumbante vitória peemedebista nos estados, na carona do Plano Cruzado. Em 1994, a festa do tetra não tem nem de longe o peso do Plano Real para explicar a vitória de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Assim como a decepção na Final em 1998 não evitou que fosse reeleito no primeiro turno. Em 2002, o Brasil foi campeão e a oposição venceu com Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 2006 e 2010, as derrotas brasileiras não atrapalharam os governistas. De modo que, se a relação entre futebol e política existe, a tentativa de tirar proveito está sempre presente, mas o reflexo dos resultados de campo raramente é significativo.
Todos nós, na verdade queremos que o Brasil vença, nem que pareça meio oculto. Quem quiser torcer contra ou a favor pode fazê-lo sem culpa e sem se preocupar com a repercussão para suas preferências políticas, pois o pleito eleitoral merece reflexões que vão além da alegria do grito de gooool!

É Hexa! Será? Até a próxima amigos!

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