“O
resultado da Copa influenciará na política?”
Saudações amigos leitores!
Durante a
semana pesquisei essa relação entre Copa do Mundo e política ao longo da
história do Brasil e consegui trazer um resumo, onde todos podem refletir e
tirar suas conclusões.
A história das
copas do mundo esteve sempre entrelaçada com a política e quando essa
competição acontece em ano de eleição
evidentemente potencializa esses impactos. Mas o que aconteceu e ainda
acontecerá fora de campo, terão impacto certamente muito maior que os resultados.
Sobretudo na esquerda, sempre se discutiu se as vitórias da seleção anestesiam
o povo e favorecem ao poder de plantão; muitos afirmam que se a Seleção
Brasileira perder o PT vai cair fora. Porém a história não autoriza essa visão,
vejam:
Em 1950, com a
Copa jogada no Brasil como hoje, a tragédia do Maracanã não evitou a vitória de
Getúlio Vargas, pois a maioria governista do PSD votou pelo retorno do Getulismo
e abandonou o próprio candidato, Cristiano Machado. A euforia da conquista do
primeiro mundial, em 1958, não ajudou Juscelino Kubitschek a eleger o sucessor.
Venceu o opositor Jânio Quadros. Em 1962, a festa pelo bi não evitou o golpe
militar de dois anos depois. Assim como o fracasso em 1966 (na pior campanha da
história brasileira em copas) não atrapalhou a marcha da ditadura rumo à linha
dura. Em 1970, é verdade que o regime usou como nunca a vitória esportiva em
prol dos propósitos políticos, mas não foram os fracassos de 1974 e 1978 que
fragilizaram o poder dos generais. Em 1986, a nova decepção não impediu a
retumbante vitória peemedebista nos estados, na carona do Plano Cruzado. Em
1994, a festa do tetra não tem nem de longe o peso do Plano Real para explicar
a vitória de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Assim como a decepção na Final
em 1998 não evitou que fosse reeleito no primeiro turno. Em 2002, o Brasil foi
campeão e a oposição venceu com Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 2006 e 2010,
as derrotas brasileiras não atrapalharam os governistas. De modo que, se a
relação entre futebol e política existe, a tentativa de tirar proveito está
sempre presente, mas o reflexo dos resultados de campo raramente é
significativo.
Todos nós, na
verdade queremos que o Brasil vença, nem que pareça meio oculto. Quem quiser
torcer contra ou a favor pode fazê-lo sem culpa e sem se preocupar com a
repercussão para suas preferências políticas, pois o pleito eleitoral merece
reflexões que vão além da alegria do grito de gooool!
É Hexa! Será? Até a próxima amigos!
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