“Expectativas
invertidas na Copa”
O pesadelo foi
anunciado por meses: a Copa seria uma bagunça, os estádios prontos em cima da
hora, vergonhosos, os aeroportos inviáveis. Depois da Copa das Confederações,
havia um consenso: a chance de o Brasil fazer a “Copa das Copas” estava no time
que havia demolido a Espanha por 3 a 0 no Maracanã, em junho de 2013. E não é
que foi exatamente o contrário?
Na terça-feira
mais triste do futebol brasileiro, o 8 de julho do Mineiraço que jamais esqueceremos, a Seleção afundou a níveis
imprevisíveis. Foi suspiro de alívio geral quando o Brasil passou do Chile nos
pênaltis (evitou-se o vexame de cair nas oitavas em casa). Mas o time achou um
formato inédito de fiasco ao levar 7 a 1 da Alemanha e depois completou ao
perder de 3 a 0 para a Holanda.
Enquanto isso, o
Mundial desorganizado e que levava a FIFA à loucura ficara na imaginação.
Os aeroportos tiveram sua alta lotação, mas não fizeram ninguém perder jogos.
Os estádios ficaram prontos em cima da hora, mas com qualidade digna de Copa.
Outras tragédias anunciadas (violência, turistas passados para trás, hostilização)
quase não aconteceram.
O
Brasil perdeu nos gramados, mas ganhou fora de campo em quesitos como recepção,
organização, civilidade, cordialidade e segurança.
Receber bem não
é apenas sorrir, e os brasileiros mostraram que, apesar do pouco preparo
formal, estão prontos para o sonhado aumento no turismo pós-Copa. Porto Alegre,
uma cidade longe demais das capitais turísticas, mostrou que pode estar
desacostumada a receber estrangeiros, mas tem talento. Durante a Copa,
valorizou produtos turísticos como o futebol e a vida noturna com soluções
criativas, como o Caminho do Gol.
A Copa brasileira foi organizada. Não tanto antes de começar (até a véspera da abertura via-se voluntários conhecendo os estádios, por exemplo), mas depois que as partidas se iniciaram quase tudo funcionou com tranquilidade. E uma vantagem: os rígidos padrões da FIFA ganharam umas pitadas brasileiras para resolver problemas de última hora nos estádios e setores de imprensa.
Nunca se viu tanta polícia nas 12 cidades-sede como nos dias de Copa. Foi passageiro, infelizmente, mas eficaz: poucas ocorrências sérias de violência foram registradas; apagando da mídia e torcida estrangeira um dos grandes temores, a criminalidade.
Quanto à honestidade, havia o temor de que os preços subiriam incontrolavelmente, que as corridas de táxi custariam 10 vezes mais, que o custo de vida se tornaria um custo-turista para os moradores das cidades. Não foi o que aconteceu.
A população só não perdoou a “presidenta” das estridentes vaias, mas mesmo sem deixar de criticar a organização do evento e os gastos excessivos, a população brasileira abraçou a Copa. Separou o evento esportivo do clima de tensão pré-Mundial e lotou fan fests, promoveu uma integração inédita com visitantes, celebrou o futebol.
A Copa brasileira foi organizada. Não tanto antes de começar (até a véspera da abertura via-se voluntários conhecendo os estádios, por exemplo), mas depois que as partidas se iniciaram quase tudo funcionou com tranquilidade. E uma vantagem: os rígidos padrões da FIFA ganharam umas pitadas brasileiras para resolver problemas de última hora nos estádios e setores de imprensa.
Nunca se viu tanta polícia nas 12 cidades-sede como nos dias de Copa. Foi passageiro, infelizmente, mas eficaz: poucas ocorrências sérias de violência foram registradas; apagando da mídia e torcida estrangeira um dos grandes temores, a criminalidade.
Quanto à honestidade, havia o temor de que os preços subiriam incontrolavelmente, que as corridas de táxi custariam 10 vezes mais, que o custo de vida se tornaria um custo-turista para os moradores das cidades. Não foi o que aconteceu.
A população só não perdoou a “presidenta” das estridentes vaias, mas mesmo sem deixar de criticar a organização do evento e os gastos excessivos, a população brasileira abraçou a Copa. Separou o evento esportivo do clima de tensão pré-Mundial e lotou fan fests, promoveu uma integração inédita com visitantes, celebrou o futebol.
Todos
os estrangeiros saíram satisfeitos e dizendo que apesar dos problemas desse
país não há povo mais feliz e cordial!
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